quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

E se eu me estendesse e desenrolasse
A linha da letra
Pra me contar ou me prosar
Que seja
Na folha que diria das coisas
De dentro
Que quando do avesso
Acharia comparsas, cúmplices de
Silêncios parecidos
Se achariam nas mesmas farsas e
Ainda que no fora o dentro tenha seus arrepios reconhecidos
Uma coisa se sabe, não importa
A linha da letra
Vai se disfarçar de novo, de fios, por cheiros

4 comentários:

carol de marchi disse...

poeta.

Anônimo disse...

é.
ainda bem que criou esse blog.

carilevi disse...

bah tu escreve tri bem!
;)

alice disse...

aquele fio que puxou a
palavra foi ali do
lado e virou a
esquina e
na verdade eu
também comecei puxando fio de
palavra dos
outros que tinham lá um
lugar onde puxavam fio de
palavra até
que um dia me
disseram assim ó:
presentim. e
lá estava o
alicendo, tal
qual esse novelo
cá da
cá.
bora tricotá
tá?