quarta-feira, 24 de junho de 2009

Protesto

Eu me recuso a escrever sobre as peripécias burocráticas pós-furto-de-bolsa-com-vida-inteira-dentro-inclusive-trabalhos-importantes-e-inacabados-do-pen-drive.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

ejaculação precoce

A turma do colégio estava reunida depois de cinco anos pra ver um de nós pegar o canudo. Terminado o hino e... incrível! Ninguém bateu palmas. Pela primeira vez, eu testemunhava o fenômeno. Eis que o Mano, como dando vazão a uma gargalhada proibida de colégio, dá só aquela única palmadinha, suficiente para autorizar e levar ao êxtase as mãozinhas frenéticas, agoniadas com os segundos de contenção pela etiqueta de não se bater palmas depois do hino. Foi a consagração do Mano, que pôde gargalhar alto do desfecho esperado sem ser ouvido, tamanho o barulho do alívio naquele auditório. Etiqueta mais maluca essa, não? Igual àquela de não poder fazer vassourinha no prato (empurrar a comida para o garfo com o auxílio da faca), pois a vontade de fazer o que parece até instinto supera em muito qualquer transtorno que possa ser produzido com o ato proibido. O argumento que mais se acomodou a esse meu questionamento (por que passa todo o brasileiro a respeito das palmas depois do hino) foi o do professor Dallari - Direito, USP. Diz ele que aplaudir o próprio hino é o mesmo que aplaudir a si mesmo, como uma autolouvação exagerada da pátria. É... falando assim até que soa inoportuno mesmo, mas será que se trata disso...? Não sei não, sou muito mais simpática às pessoas que, no afã daquela melodia orgasmática, se rendem às palmas e assobios, do que àquelas que reviram os olhos de constrangimento pelos outros sem nem saber por que “não se bate palma”. Bem coisa de emergente mesmo. Enquanto eu... Bom, eu sou do tipinho que não bate palma, que sorri quando as pessoas se permitem fazê-lo e que escreve um post no blog sobre isso; bem o tipinho.

brócolis de outono

Não sabe, a bisa Donnassolo não sabe porque o fucking blog dela nao está aceitando comentários. Mas enfim, fiquei de contar como foi o sabor do prato referido abaixo. Seguinte, foi decepcionante. Sabe por quê? Porque os alimentos eram de má qualidade. Fiz as compras no Nacional e aquele super é realmente ruim em frutas e verduras. Esse tipo de descuido jamais aconteceria em casa de mamãe e é claro que já fui advertida por ela sobre o início de um bom prato, que se dá com a escolha cuidadosa dos alimentos na feira. Mas a rotina corrida e a pão-durice fizeram com que eu negligenciasse os ensinamentos de mamãe. Bem feito. O brócolis tava insosso, a gema do ovo não tava laranja (não era de galinha caipira que corre livre pelos campos e bota ovos reluzentes) e a banana... ai, merda, tava relutando em dizer, a Maria vai me matar... a banana prendeu na língua. Eu esqueci qual era a banana certa pra esquentar e... Enfim, mas as outras comidinhas da bisa postadas nesse canal foram bem aprovadas, tá. Ai, tava horrível...