terça-feira, 9 de março de 2010

Riveira, frente e fundos.

Ó, seu Lauro, é aqui, tem que desmontar o ropeiro antes. Isso, por aqui, vai que passa, deixa que eu pego isso aqui e o selhor pega aquele outro ali ó. Fita-crepe no roda-pé? Os buraquinhos da parede todos tapados, tá branquinho! Roupas e caixotes e espelhos e colchões e sapatos pelo tabuão da sala. Tem uma sacola grande? Empilhei as coisas ali. Ela chegou! quer ajuda pra pegar as coisas? Aqui, ó, tá branquinho. Esse é o controle do portão. Um vinho e três taças? Eu também! Eu também! Tá, vou indo então. Eu te acompanho até lá embaixo. Por quê? Porque tu não vai ter a chave. (...) Botão do térreo. Mas... pode saber que é mais difícil pra quem fica. Primeira porta. Mas... a brisa, o vinho, o cigarro, a pimentinha, o alecrim, o feminino, o masculino... Portão. Abraço. Já. Enfim. Riveira, fundos e frente.

3 comentários:

alice disse...

óóóóó...
vou sentir saudades desse ap.

carilevi disse...

pegou ou nao pegou?

A cega do Castelo disse...

Ai, que triste. Ainda bem que demorei pra ler, mas também tão lindo...Emocionei