sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ana e as Palavras

Ana não questiona a mediação da palavra. Inesgota as perguntas de si ao limite, até dar-se conta que inexiste caroço, labirinteando por seus possíveis. Sem saber o que sabe, ainda que negue, distrai o tempo na sua lamentada improdutividade, derrama melancolias mornas pelos braços e escreve coisas que lhe faltam. Ana não questiona a mediação da palavra e enlouquece com a etimologia inventada que nasceu na ausência do caroço.

3 comentários:

carilevi disse...

abstraction........

"tudo o que eu nao invento eh falso" M.B.

Super disse...

que ana continue labirinteando como se houvesse um caroço a ser encontrado.

e que carilevi

alice disse...

o tal poeta pantaneiro.